segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Porque ás vezes me esqueço - Outubro 2013

Voltei! e a conclusão disto é...
Zanguei-me, mandei tudo à fava, achei que estava tudo contra mim, pirei das ideias... entrei em transe "Zen", achei que tinha problemas mínimos que não valiam o tempo que desperdiçava a pensar neles... passou... voltei a zangar-me e nem dormia de tanta raiva que tinha e não conseguia destilar e não conseguia sair dessa fase estúpida e insignificante...
Fui VINGAR-ME!
Cerca de 3.000kms depois, tudo soa a um zumbido muito estranho que, por muito que tente não me consigo lembrar porque estava tão cansada e zangada com todos e com tudo, principalmente comigo mesma...
Fazem-se para aí estatísticas e tal e coisa que quem anda de mota é mais FELIZ... esqueçam as estatísticas e vão por mim, andar de mota cura todos os males!
Dá-nos chuva, vento, calor, frio, mosquitos, poeira, mas dá-nos acima de tudo perspectiva, liberdade de pensamento, e com pouca ou mais velocidade tudo limpa...
A estrada, com rumo ou sem ele, o céu, as nuvens, o sol, a paisagem que nos envolve como se fizéssemos parte dela, a companhia por esse alcatrão fora do meu Gajo mais a sua Varadero transformam-me (literalmente) num ser melhor e na realidade das mais puras das verdades um ser muito FELIZ!
Poder terminar esse tempo de liberdade em companhia de amigos, só fez com que a "Terapia" fosse levada ao rubro, porque nada melhor do que umas risadas saudáveis á volta de uma mesa, em excelente companhia!
Pormenores...
Estradas desérticas infindáveis, curvas animadas por enormes abutres imponentes, sorrisos fantásticos porque apareceste, mar, serra, boa comida, bela cerveja...
Pequenas coisas que na realidade não têm preço, são essas que me fazem FELIZ!
Por isso: Toma lá que já me vinguei!